O ponto de venda (PDV) deriva seu significado da expressão inglesa Point of Sale (POS) ou Point of Purchase (POP), que é um local onde um produto é exposto de forma permanente, independentemente de sazonalidade ou promoção em que seja oferecido, e isso por tempo limitado.
Constantemente a concorrência está em busca de atenção dos consumidores, por isso, o cliente precisa da melhor experiência possível para ser cativado pela marca. Usando assim os “sentidos”, como tocar, sentir, ouvir etc. Poder vivenciar essas perspectivas dos produtos pessoalmente pode influenciar diretamente o consumidor na decisão de compra.
O ponto de venda, independentemente de ser uma loja grande, pequena ou até mesmo um quiosque compacto, é o principal ponto de contato da marca com o consumidor. Claro que as campanhas e ações de marketing também aproximam esse contato. Porém no ponto de venda é onde os laços se aproximam, podendo conquistar o cliente ou fidelizar os já existentes.
Agora que você já sabe do que se trata um ponto de venda e da sua importância, elaboramos algumas dicas importantes para vender mais no seu ambiente.
Estratégias para vender mais no Ponto de Venda
Pontos quentes são as áreas em que há maior concentração de pessoas circulando na loja de forma constante. São nesses locais que se torna mais fácil captar a atenção dos consumidores.
Alguns espaços interessantes para investir posicionando produtos são próximos aos caixas ou nas saídas.
Fachada, luminosos, vitrines e arquitetura
A percepção visual é a estrutura de qualquer esforço de marketing para atrair clientes. Por isso, é essencial investir em cores nas fachadas, luminosos e letreiros.
A comunicação é essencial para que os compradores tenham interesse pelo produto. E quando falamos de comunicação, não se refere somente ao verbal ou textual, nos referimos também à comunicação visual e como ela pode chamar atenção do consumidor.
É fundamental que os materiais visuais não abordem somente sobre a utilidade do produto ou faça a descrição dele, mas que também contenha histórias e mostrem a importância desse produto no dia a dia do comprador. Gerando assim maior identificação e intimidade do produto com o consumidor.
Iluminação
A quantidade de luz pode variar bastante a depender do segmento e do ambiente como um todo, como nos pisos, paredes e a depender da cor do produto.
Supermercados e lojas de eletrodomésticos, por exemplo, usam uma iluminação mais fria. Já em joalherias investem mais no foco dirigido. No varejo de roupas, o ideal são lâmpadas halógenas ou de vapor metálico. Nas papelarias há a necessidade de uma iluminação uniforme enquanto que as lojas que trabalham com produtos de qualidade usam luz suave.
A manipulação dos produtos estimula o tato, gerando assim maior confiança, afinal a pessoa terá o contato direto com o produto antes de decidir comprá-lo.
O olfato e o paladar podem ser ótimos sentidos a serem usados em favor da marca, podendo oferecer a degustação. Em outros casos, o toque é essencial como a prova do produto ou uso dele na prática.
Manter uma loja bem perfumada com aromas interessantes para o seu segmento também é um ponto necessário e que pode ser muito bem aproveitado.
A ambientação do ponto de venda usando sons incentiva a audição, podendo tornar a vivência muito mais proveitosa e agradável aos compradores que passarem pela loja.
Exposição das mercadorias, balcões e vitrines
O produto precisa estar visível a pelo menos 3 metros de distância. Quando o objeto for pequeno, aglomere mais frentes dele para que possa ser visto. Mercadorias mal expostas ou com pouca visibilidade não vendem. Quando notar que algum produto está saindo menos que o normal, mude-o de lugar.
Dicas bônus – o que jamais deve fazer no seu ponto de vendas
Não pensar ou planejar a vitrine é um grande erro e pode ser fatal para seu ponto de venda, afinal a primeira impressão é a que fica. A vitrine é a primeira impressão da sua loja ao cliente. Cor excessiva, desorganização e falta de estratégia na seleção de produtos expostos podem acabar fazendo com que as pessoas simplesmente ignorem a loja.
Outro problema grave é não atualizar a vitrine, deixando os mesmos produtos expostos por muito tempo.
Deixar segmentos de produtos desorganizados, sem sentido ou sem clareza sobre as seções pode deixar o cliente confuso, podendo fazer com que ele desista da compra.
É importante deixar avisos claros sobre o início de seções, com placas orientando o cliente sobre cada segmento, para que ele não perca tempo procurando um produto em específico.
Descuidar do estoque
Deixar produtos que não foram vendidos no mesmo espaço pode transparecer uma imagem de desleixo e de que o negócio não está inovando. Além disso, o produto parado há muito tempo na loja é sinal de capital parado, gerando assim prejuízos e ocupando espaço.
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